Indústria 4.0 – Você está preparado?

Origem do termo Indústria 4.0

O termo “Indústria 4.0” teve origem de um projeto estratégico de alta tecnologia do Governo Alemão, que promove a informatização da manufatura. A primeira revolução industrial mobilizou a mecanização da produção usando água e energia a vapor. A segunda revolução industrial, então, introduziu a produção em massa com a ajuda da energia elétrica. Em seguida veio a revolução digital e o uso de eletrônicos e Tecnologia da Informação para automatizar ainda mais a produção.

O termo foi usado pela primeira vez na Hannover Messe. Em Outubro de 2012, o Grupo de Trabalho na Indústria 4.0, presidido por Siegfried Dais (Robert Bosch GmbH) e Henning Kagermann (German Academy of Science and Engineering) apresentaram um conjunto de recomendações para implementação da Indústria 4.0 ao Governo Federal Alemão. Em Abril de 2013, novamente na Feira de Hannover, o relatório final do Grupo de Trabalho da Indústria 4.0 foi apresentado. E agora é usado o termo indústria 4.0 no Brasil.

Indústria 4.0 no Brasil (ou quarta revolução industrial) é um termo que engloba algumas tecnologias para automação e troca de dados e utiliza conceitos de sistemas ciber-físicos, internet das coisas e computação em nuvem.

A Indústria 4.0 facilita a visão e execução de “Fábricas Inteligentes” com as suas estruturas modulares, os sistemas ciber-físicos monitoram os processos físicos, criam uma cópia virtual do mundo físico e tomam decisões descentralizadas. Com a internet das coisas, os sistemas ciber-físicos comunicam e cooperam entre si e com os humanos em tempo real, e através da computação em nuvem, ambos os serviços internos e intra-organizacionais são oferecidos e utilizados pelos participantes da cadeia de valor.

Segundo o diretor da MP Consultoria, o problema não é tecnológico, pois todas as tecnologias são dominadas no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Controla-las ao mesmo tempo que é o problema, mas há empresas que conseguem.
Grandes e médias indústrias locais avançam na fase 4.0, a começar por líderes setoriais como Embraer, Volkswagen, AmBev e Jeep, segundo o noticiário, mas a modernização ainda é um objetivo distante para a maioria das firmas. Uma das dificuldades da transição é superar a “cultura empresarial” ancorada no padrão de controles físicos da produção, por meio de papéis, mapas e formulários, e adotar o sistema digital.
Ou seja, para seguirmos em frente e atingirmos um patamar coerente com o resto do mundo, a indústria 4.0 no Brasil precisa de grande incentivo do governo. A questão de investimento em pesquisa e desenvolvimento que vem caindo ano após ano é o grande inimigo, pois, no ranking mundial de tecnologia, o Brasil que já não era bem posicionado, perde mais algumas posições e hoje ocupa a 70º posição, ranking este liderado por Suíça, Reino Unido, Suécia, Holanda, Estados Unidos. Temos muito trabalho pela frente.

Como consequência, o perfil da mão de obra deve mudar totalmente.

“Quem quiser trabalhar nas fábricas do futuro, terá de desenvolver habilidades técnicas e interpessoais bem específicas!”



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