- 5 de março de 2024
- Publicado por: MP Consultoria
- Categoria: Sem categoria
Gestão do conhecimento e das informações nas organizações
Pessoas, processos e ferramentas formam a base da gestão do conhecimento e das informações dentro de uma organização. Mais do que um tripé que sustenta as estratégias e as ações que transformam em resultados, esses três componentes atuam diretamente no desenvolvimento da maturidade e no clima organizacional das empresas.
De acordo com o Consultor e Diretor da MP Consultoria – Manoel Porta os principais desafios para o gerenciamento de excelência das informações são:
- identificar as informações estratégicas e de processo de que as pessoas necessitam para a realização de tarefas e a tomada de decisão;
- uma vez identificadas, o desafio é assegurar que os colaboradores tenham acesso às informações no tempo e na hora que elas precisam de forma atualizada;
- assegurar que os sistemas de informação sejam integrados, eficazes e seguros.
A gestão das informações, nesse cenário, pode ser trabalhada dentro de ferramentas pré-determinadas e previamente estudadas para se adequarem às
necessidades organizacionais. Ou seja, trabalham desde a identificação de
necessidades até a implantação do sistema de informação.
A gestão do conhecimento, por sua vez, apresenta-se como ativo intangível e
complexo dentro da organização. Em outras palavras, assegura a excelência da gestão organizacional ao identificar, desenvolver, reter e proteger, difundir e utilizar os conhecimentos necessários para a implementação das estratégias. Neste caso, observa Manoel Porta, os principais desafios são:
- promover a inteligência competitiva, correlacionado o ambiente externo, interno,
partes interessadas e tendências futuras para o negócio;
- definir, permitir o acesso e proteger os conhecimentos mais importantes para realizar
a missão da organização e implementar as estratégias.
Processos gerenciais e engajamento das pessoas
- Engajamento de pessoas
Para a implementação eficaz da gestão da informação e do conhecimento é
preciso engajar e trazer as pessoas para dentro dos processos gerenciais. Assim, esses sistemas devem ser orgânicos e presentes no dia a dia, trazendo, assim, alguma utilidade para os colaboradores.
Dessa maneira, as pessoas podem realizar as suas atividades de uma forma melhor e mais rápida, facilitando seu dia a dia.
Ao promover o engajamento das pessoas, as organizações podem investir em:
- reconhecimento individual e coletivo;
- ambientes que favoreçam a troca de conhecimento entre pessoas de diferentes
áreas da organização;
- job rotation (rotação de postos de trabalho)
- workshops e treinamentos;
- grupos de trabalho para a solução de problemas e a melhoria contínua;
- comunicação interna e divulgação das ações que estão sendo desenvolvidas
dentro da empresa;
- integração com o RH;
- avaliação por competências;
- plano de carreira.
O desafio de estimular o compartilhamento de conhecimento
Os conhecimentos relativos a clientes, mercados, produtos, processos, tecnologias, pessoas, fornecedores, relacionamentos, articulações e memória organizacional são primordiais para que uma organização cumpra com a sua missão.
Sendo assim, é preciso classificá-los e definir os seus tipos e propósitos, identificando as frentes mais importantes dentro da organização. A partir
daí, é fundamental difundir os aprendizados adquiridos com a força de trabalho e demais partes interessadas.
Os critérios de classificação podem incluir pertinência, valor, confiabilidade, propósito, redundância, grau de incerteza ou outros parâmetros. No entanto, devem sempre abranger a pesquisa e apropriação de conhecimento externo à organização.
Ao investir no desenvolvimento do conhecimento, os gestores podem incluir,
além do treinamento, a criação de equipes – para promover a melhoria de processos ou de aprendizado, centros de competência, pesquisa e desenvolvimento, comunidades de prática, registro de lições aprendidas, fomento à inovação e busca de melhores práticas.
Faz-se necessário, ainda, a retenção de conhecimento dentro da organização.
De acordo com Manoel Porta, é preciso estimular e garantir que ocorra a difusão e a utilização dos dados desenvolvidos internamente. “Dessa forma, a empresa assegura que a experiência adquirida com o passar do tempo fique concentrada dentro da sua gestão, evitando perdas e prejuízos nos processos e resultados com a saída de pessoas chave no desenvolvimento das atividades gerenciais”, afirma o especialista.